Erros Mais Comuns na Pesquisa de Preços para Licitação e Como Evitá-los

A pesquisa de preços para licitação é uma etapa decisiva no processo licitatório. Quando feita de forma inadequada, pode comprometer toda a contratação, gerar prejuízos aos cofres públicos e colocar o gestor em risco perante os órgãos de controle, além disso prejudica toda a sociedade que depende do processo licitatório para avançar em contratações e compras públicas importantes para seu desenvolvimento.
Neste artigo, listamos os erros mais frequentes cometidos por pregoeiros e compradores na realização da pesquisa de preços e mostramos como evitá-los com boas práticas e uso de tecnologia. Para isso, apresentamos cada falha com explicações claras e orientações práticas.
1. Utilizar Fontes Inadequadas ou Não Reconhecidas
O problema:
Muitos profissionais ainda usam apenas cotações informais ou fontes não previstas na legislação, como valores obtidos por telefone sem comprovação ou de sites não oficiais. Consequentemente, comprometem a legalidade do processo.
Como evitar:
Portanto, utilize fontes autorizadas pela Lei 14.133/21: painéis de preços, cotações formais, contratações anteriores, SRP e sistemas como o Fonte de Preços. Além disso, sempre documente a origem das informações coletadas para garantir rastreabilidade.
2. Trabalhar com Preços Desatualizados
O problema:
É comum encontrar preços com mais de 6 meses sendo utilizados, desconsiderando a variação do mercado e inflacionando ou subestimando os custos e ainda assim muitos órgãos não se atentam a isso por não usarem um sistema de cotação de preços públicos atualizados diariamente.
Como evitar:
Sendo assim, adote um prazo máximo de validade para as cotações (preferencialmente 3 a 6 meses). Utilize plataformas com base de dados atualizada diariamente, como o Fonte de Preços, para manter a confiabilidade da sua pesquisa de preços para licitação e consiga fazer cotações de preços públicos atualizados diariamente, em poucos segundos.
3. Não Justificar a Escolha dos Preços
O problema:
Selecionar valores sem apresentar critérios claros ou excluir cotações discrepantes sem justificativa pode gerar questionamentos posteriores sobre as cotações de preços apresentadas.
Como evitar:
Por isso, utilize médias aritméticas ou ponderadas, conforme orientação da IN 73/2020. Sempre que necessário, justifique formalmente qualquer exclusão de preços fora do padrão e mantenha esse registro em sua pesquisa de preços para licitação.
4. Basear-se em Apenas Uma Fonte
O problema:
Alguns compradores ainda coletam cotação de apenas um fornecedor ou uma única base de dados, o que compromete a representatividade da pesquisa.
Como evitar:
Para evitar esse erro, sempre busque três ou mais fontes distintas. Além disso, combine fontes públicas, fornecedores formais e sistemas especializados para garantir diversidade e confiabilidade. No entanto, analise bem suas fontes de preços e sistemas e se as bases públicas consultadas são completas e atualizadas diariamente.
5. Incluir Cotações de Empresas Inidôneas
O problema:
Outro erro comum é considerar preços de empresas impedidas de contratar com o poder público, o que compromete a idoneidade da pesquisa. Ainda assim, muitos pregoeiros, devido o acúmulo de processos e muitas demandas, ainda deixam passar batido esse tópico importante.
Como evitar:
Antes de tudo, consulte listas de empresas inidôneas (como CEIS e CNAE). Você também pode utilizar sistemas que já fazem essa validação automaticamente, como o Fonte de Preços.
6. Não Documentar o Processo Corretamente
O problema:
A ausência de registros formais da pesquisa impede a auditoria e compromete a transparência do processo. Além disso, isso e torna ainda mais grave há necessidade de urgência na contratação.
Como evitar:
Nesse caso, mantenha planilhas, e-mails e relatórios bem organizados. Além disso, exporte relatórios em PDF por meio de plataformas que garantem conformidade, como o Fonte de Preços, otimizando sua pesquisa de preços para licitação.
7. Ignorar os Critérios da Nova Lei de Licitações
O problema:
Ainda é comum ver gestores aplicando práticas antigas que não estão alinhadas à Lei 14.133/21, o que pode gerar penalidades, além de tornar os processos lentos e burocráticos.
Como evitar:
Sendo assim, estude as novas diretrizes legais. Siga o que determina o art. 23 da nova lei e as INs nº 65 e 73. Por fim, utilize ferramentas atualizadas com a legislação vigente, garantindo conformidade na sua pesquisa de preços para licitação.
8. Não Usar Ferramentas Tecnológicas
O problema:
A insistência em pesquisas manuais torna o processo mais lento, sujeito a falhas e com baixa rastreabilidade. Por isso muitos órgãos estão com seus processos licitatórios travados.
Como evitar:
Dessa forma, implemente soluções como o Fonte de Preços, que automatiza a coleta, atualiza os dados e gera relatórios em conformidade legal. Além da eficiência, essas ferramentas oferecem segurança jurídica e contribuem para uma pesquisa de preços para licitação mais profissional.
Conclusão
Evitar erros na pesquisa de preços para licitação e acelerar suas cotações de preços públicos é essencial para garantir contratações públicas seguras, eficientes e legais. Por isso, gestores que adotam boas práticas e tecnologias modernas demonstram comprometimento com a transparência e com o uso correto dos recursos públicos.
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